Tornando-se uma referência de qualidade editorial, independência
e credibilidade, o jornal cresceu e, a partir de 1958, começou
a transformar-se numa empresa capaz de gerar novos negócios
na área da informação. Foi nesse ano que
o o Grupo passou a investir na área da rádiodifusão,
criando a Rádio Eldorado AM, negócio depois ampliado
com a FM e com a criação do selo Eldorado de discos.
Em 1966, nascia o Jornal da Tarde, que revolucionou a linguagem do jornalismo brasileiro, introduzindo importantes inovações de forma e conteúdo, que viriam a se transformar numa referência para o processo de modernização de toda a imprensa brasileira.
Em l970, foi criada a Agência Estado, que até l988 funcionou como uma agência de notícias tradicional, distribuindo para jornais de todo o País as informações produzidas pela área editorial do Grupo; a partir de 1988, a Agência Estado transformou-se em grande distribuidora de informações também para mercados profissionais e hoje lidera o mercado de informações dirigidas para os mais diversos segmentos da sociedade.
Em l985, o Grupo Estado passou a atuar no setor de edição de listas telefônicas, comercializando, produzindo e distribuindo as mais importantes listas oficiais do País, além de editar guias de informação dirigida que são referência no mercado. Aφ teve origem a atual Oesp Midia Direta.
Em l988, outro setor de destacada atuação no Grupo foi ampliado, expandindo as suas atividades: Oesp - Vendas Gráficas, que, além de atender os clientes internos, cresce continuamente e marca sua posição no mercado com a prestação de serviços de reconhecida qualidade, em fase de certificação pelos organismos internacionais da área.
Publicada pela primeira vez no dia 4 de janeiro de 1875, a Província
era dirigida por Francisco Rangel Pestana e Américo de
Campos. Como republicanos e abolicionistas, não admitiam
trabalho escravo e recrutavam negros libertos para mover sua máquina
impressora.
Em 1891, o nome de Julio Mesquita aparecia no cabeçalho do jornal; ele se destacara como um dos principais cronistas políticos da época, e a partir daquela data a trajetória do jornal e do Grupo estaria sempre associada às suas idéias em defesa das liberdades e das instituições.
Em 1927 morre Julio Mesquita, mas sua obra prosseguiria com seus herdeiros Julio de Mesquita Filho e Francisco Mesquita.
A forte, marcada e intransigente independência que o jornal manteve durante a sua trajetória, valeu-lhe pressões, ameaças de arbítrio, períodos de censura, e até mesmo uma intervenção, promovida pelo governo ditatorial de Getúlio Vargas, que durou cinco anos, período esse que o Grupo prefere extirpar de sua história e não considera como um período de existência independente. Por isso, o Grupo contabiliza 120 anos de existência efetiva, mas apenas ll5 anos de existência independente. Durante o período de intervenção, os diretores do jornal, Julio de Mesquita Filho e Francisco Mesquita estiveram exilados, junto com outros diretores do jornal.
Ao voltar para o controle de seus proprietários,
o jornal continuou em sua linha de independência:
foi censurado durante o período de maior intolerância
do governo militar instaurado a partir de 1964
e foi vítima de atentados terroristas.
O Grupo Estado, que desde 1976 funciona num moderno conjunto
de 3 edifícios, ocupando 40 mil metros de área construída
na Marginal do Tietê, é hoje dirigido pelos herdeiros
de Julio de Mesquita Filho e Francisco Mesquita.
A Província
de São Paulo representou o início de um grupo empresarial
que soube diversificar negócios, acompanhando as tendências
do mercado, avançando tecnologicamente e colocando-se,
hoje, na vanguarda da exploração das novas mídias,
mantendo sempre a fidelidade a seus princípios centenários.